Era uma vez
um rico mercador, que tinha quatro filhos: um homem e três mulheres. Enquanto
as filhas mais velhas gostavam de ostentar luxo, de festas e lindos vestidos, a
mais nova, que todos chamavam Bela, era humilde, gentil, e generosa, gostava de
leitura e tratava bem as pessoas.
Um dia, o
mercador perdeu toda a sua fortuna, com exceção de uma pequena casa distante da
cidade. Bela e seus irmãos aceitaram a situação com dignidade, mas as duas
filhas mais velhas não se conformavam em perder a fortuna e os admiradores, e
descontavam suas frustrações sobre Bela, que humildemente não reclamava e
ajudava seu pai como podia.
Um dia, o
mercador recebeu notícias de bons negócios na cidade, e resolveu partir. As
duas filhas mais velhas, esperançosas em enriquecer novamente, encomendaram-lhe
vestidos e futilidades, mas Bela, preocupada com o pai, pediu apenas que ele
lhe trouxesse uma rosa.
Quando o
mercador voltava para casa, foi surpreendido por uma tempestade, e se abrigou
em um castelo que avistou no caminho. O castelo era mágico, e o mercador pôde
se alimentar e dormir confortavelmente, pois tudo o que precisava lhe era
servido como por encanto.
Ao partir,
pela manhã, avistou um jardim de rosas e, lembrando do pedido de Bela, colheu
uma delas para levar consigo. Foi surpreendido, porém, pelo dono, uma Fera
pavorosa, que lhe impôs uma condição para viver: deveria trazer uma de suas
filhas para se oferecer em seu lugar.
Ao chegar em
casa, Bela, mediante a situação resolveu se oferecer para a Fera, imaginando
que essa a devoraria. Ao invés de a devorar, a Fera foi se mostrando aos poucos
como um ser sensível e amável, fazendo todas as suas vontades e tratando-a como
uma princesa. Apesar de achá-lo feio e pouco inteligente, Bela se apegou ao
monstro que, sensibilizado a pedia constantemente em casamento, pedido que Bela
gentilmente recusava.
Um dia, Bela
lhe pediu que Fera a deixasse visitar sua família, pedido que a Fera, muito a
contragosto, concedeu, com a promessa de ela retornar em uma semana. O monstro
combinou com Bela que, para voltar, bastaria colocar seu anel sobre a mesa, e
magicamente retornaria.
Bela visitou
alegremente sua família, mas as irmãs, ao vê-la feliz, rica e bem vestida,
sentiram inveja, e a envolveram para que sua visita fosse se prolongando, na
intenção de Fera ficar aborrecida com sua irmã e devorá-la. Bela foi
prorrogando sua volta até ter um sonho em que via Fera morrendo. Arrependida,
colocou o anel sobre a mesa e voltou imediatamente, mas encontrou Fera morrendo
no jardim, pois essa não se alimentara mais temendo que Bela não retornasse.
Bela
compreendeu que amava a Fera, que não podia mais viver sem ela, e confessou ao
monstro sua resolução de aceitar o pedido de casamento. Mal pronunciou essas
palavras, a Fera se transformou num lindo príncipe, pois seu amor colocara fim
ao encanto que o condenara a viver sob a forma de uma fera até que uma donzela
aceitasse se casar com ele. O príncipe casou com Bela e foram felizes para
sempre.
Moral da história:
devemos olhar as pessoas não pelo que aparentam ser, mas pelo caráter, e pelas atitudes. Todas as pessoas tem um dom, alguma coisa a acrescentar na vida em sociedade. Não podemos ter preconceitos, sob o risco de perdermos oportunidades de conhecer pessoas incríveis e belas no seu interior.
Tema:
Preconceito, olhar alem das aparências, amor ao próximo, empatia.
Fonte da imagem:https://pixabay.com/pt/desenhos-animados-crian%C3%A7as-crian%C3%A7a-1099728/
Somos diferentes na cor, nos dons e talentos. Somos diferentes até na escola, uns gostam de matemática, outros de geografia.
Somos diferentes nas nossas famílias.
Uns coleguinhas são pobres, outros tem mais dinheiro.
Uns não tem o pai em casa, outros não tem a mãe.
Uns são criados pelos avós, outros pelos tios.
Uns moram em abrigos, outros vivem nas ruas.
Todos, meninos e meninas merecem o mesmo respeito.
DINÂMICA PARA TRABALHAR PRECONCEITO E EXCLUSÃO.
Para a faixa etária dos onze anos em diante.
Para a faixa etária dos onze anos em diante.
PARTICIPANTES: até 20 pessoas.
TEMPO: 40 min.
MATERIAL: Etiquetas autocolantes com frases como:
SOU CRIATIVO: OUÇA-ME
SOU INFERIOR: IGNORE-ME
SOU PREPOTENTE - TENHA MEDO
SOU SURDO(A) – GRITE
SOU PODEROSO(A) – RESPEITE
SOU ENGRAÇADO(A) – RIA
SOU SÁBIO(A) – ADMIRE-ME
SOU ANTIPÁTICO(A) – EVITE-ME
SOU TÍMIDO(A) – AJUDE-ME
SOU MENTIROSO(A): DESCONFIE
SOU MUITO PODEROSO(A): BAJULE-ME
APERTE MINHA MÃO
ABRACE-ME
ME ISOLE
PISQUE PARA MIM
ME CONVIDE PARA DANÇAR
AFASTE-SE DE MIM
IGNORE-ME
SEGURE MINHA MÃO
DIGA-ME OLÁ
ME FAÇA UM ELOGIO
ME DESEJE PARABÉNS
ME FAÇA UM CARINHO
ME CONVIDE PARA SENTAR
OBJETIVO:
Trabalhar temas como: Preconceito, Exclusão
Social, “Booling”(atitudes de chacota, piadinhas e agressões entre os
indivíduos, principalmente observada nas escolas e nas relações de trabalho),
Reforçar a Auto – Estima, Percepção de Padrões Energéticos Pessoais.
DESCRIÇÃO:
O facilitador explica ao grupo que farão uma
atividade onde serão coladas etiquetas na testa de cada um e que ninguém pode
ver o que está escrito em sua testa, nem os
demais poderão falar o que está escrito na testa dos outros.
PROCESSO:
1- Colocar as
etiquetas na testa de cada um. Reforçando que não poderão saber o que está
escrito e que nem um participante pode contar ao outro o que está escrito.
2- Após todos
estarem devidamente “rotulados”, pedir para que andem pela sala e interajam uns
com os outros de acordo com o que está escrito na testa de cada um. Isto é, se
comportando de acordo com o que está escrito na testa de cada um dos
participantes.
3- Deixar que
interajam por volta de 5 minutos.
4- O facilitador
deve observar atentamente as reações e clima gerado pelo exercício para que
tenha subsídios para fomentar a discussão posterior.
5- Após esse
período cessar a atividade e pedir para que sentem. Mas, não tirem a etiqueta.
Vale a norma de não saber o que estava escrito em sua testa nem comentar o que
está escrito na testa dos outros participantes.
6- Perguntar a cada
participante, individualmente:
. Que sentimentos teve durante a atividade? Sentiu-se bem?
Pressionado? Deslocado? Confortável?
.Como os outros participantes reagiram com você. Como se
sentiu em relação a eles.
. O que acha que está escrito em sua testa?
- Pedir para que tire sua etiqueta e olhe o que está
escrito.
. Era isso que esperava que estaria escrito? A atitude que
tiveram com você foi justa? Agora que sabe o que estava escrito, seu sentimento
em relação a como lhe trataram mudou?
7- Ao término de
todos os depoimentos, perguntar:
- O que podem extrair dessa experiência?
- O que acarreta esse tipo de situação: Preconceitos? O
hábito que temos de Rotular as pessoas? A própria pessoa não ter autoconfiança
e autoestima e irradiar essa energia para os outros?
- O que ocorreu durante a atividade, pode acontecer em nosso
dia a dia?
- As pessoas
que foram discriminadas, como se sentiram? O que poderiam fazer para não se
sentirem assim?
- As pessoas
que se sentiram desconfortáveis. O que poderiam fazer para se sentirem melhor?
Nota:
O facilitador precisa se preparar para discutir os conceitos de:
O facilitador precisa se preparar para discutir os conceitos de:
O que são preconceitos, porque ocorrem. O que podemos fazer
a respeito?
O que é um rótulo? Porque tendemos a rotular as pessoas? O
que isso acarreta nas relações.
Como nossas energias e pensamentos podem influenciar a nós
mesmos e as reações dos outros?
Esta dinâmica é uma releitura da Dinâmica - Patinho Feio
(ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. 3ª edição,
Petrópolis, Vozes, 1999) e da Dinâmica - Rótulos de autoria não identificada.
Lilian Bendilatti.
Fonte: http://www.dinamicaspassoapasso.com.br/2011/02/dinamica-para-trabalhar-preconceito-e.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário