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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

O reformador do mundo - Fábula de Monteiro Lobato.

Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia asneiras.

— Asneiras, Américo?

— Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme sustendo frutas pequeninas, e lá adiante vejo colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não tenho razão?

Assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era capaz de dispor com inteligência o mundo.

— Mas o melhor — concluiu — é não pensar nisto e tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?

E Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo para cima à sombra da jabuticabeira.

Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, reformado inteirinho pelas suas mãos. Uma beleza!

De repente, no melhor da festa, plaft! Uma jabuticaba cai do galho e lhe acerta em cheio no nariz.

Américo desperta de um pulo; pisca, pisca; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que o mundo não era tão mal feito assim.

E segue para casa refletindo:

Que espiga!... Pois não é que se o mundo fosse arrumado por mim a primeira vítima teria sido eu? Eu, Américo Pisca-Pisca, morta pela abóbora por mim posta no lugar da jabuticaba? Hum! Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como estar, que está tudo muito bem.

E Pisca-Pisca continuou a piscar pela vida em fora, mas já sem a cisma de corrigir a natureza.


Moral da história: 


Deus age para nosso bem e cabe a cada um ser merecedor dos dons recebidos, aceitar-se e aceitar a vida e a natureza, pois tudo tem um sentido que às vezes não percebemos. 


Tema: 


Autoaceitação, amor à natureza, cuidados com a natureza, ecologia.


Dinâmica pescaria do bem:


Consiste em você fazer um molde de um peixinho e colocar sobre o EVA e recortar.
Aí você coloca um clips em cada peixe para que as crianças possam pescar.

Em cada peixe uma palavra exemplo:

Honestidade, caridade, respeito, amor, estudar, gentileza, ecologia, educação e outras que você achar importantes.

Você pode adaptar a atividade para qualquer tema, por exemplo, se for em uma dinâmica focada em gentileza, escrever atitudes gentis, como por exemplo, dar o lugar para um idoso, ajudar em casa, etc.

Depois de “pescar” cada criança fala sobre a palavra que tirou e é convidada a pensar sobre como tem agido a respeito.

Outra maneira da fazer a mesma dinâmica é formar dois grupos de pescaria. O grupo que pescar mais peixes é o vencedor.
Igualmente cada um deverá falar sobre a palavra que pescou.

Não tem premiação, explicar que todos ganham inclusive os que pescaram menos, porque a atitude de procurar o bem é o prêmio merecido e que só vai ajudar a criança na sua vida.



terça-feira, 26 de maio de 2020

O Cavalo e o Asno - Fábula de Esopo

Imagem google.


Um Cavalo, com os arreios enfeitados de seda e ouro de muito preço, seguia por um caminho levando seu dono, quando encontrou um Asno carregado, pelo que, com muita soberba disse: 
- Animal inconveniente; porque não me dás lugar e te desvias para que eu passe? 
O pobre Asno, calou-se e suportou a ofensa. 
Mais alguns metros, o Cavalo torceu uma pata e começou a mancar. 
Seu dono, então, retirou-lhe os enfeites e colocou-o para ser animal de carga. Algum tempo depois, o Asno vindo pelo mesmo caminho encontrou o Cavalo carregado de esterco e disse-lhe: 
- Onde vai, irmão, a tua soberba? 
Por que não me mandas agora que eu arrede como fazias em outra época? 

Esopo - Domínio Público

Moral da história: 

A soberba e a vaidade de nada valem, porque ninguém sabe o futuro e o que nos aguarda. Seja sempre humilde e generoso com seus semelhantes.

Ame os animais e os proteja sempre, pois são seres da criação. Não existe um animal mais importante do que outro, pois cada um cumpre sua função na natureza, assim, devemos amar e respeitar a natureza, cuidando e preservando.

Como você cuida da natureza? 

Cite exemplos.

Não jogar papel no chão, separar o lixo caseiro, entre outras tarefas pequenas ou de acordo com a idade.


Para colorir:



Imagens google.



sábado, 7 de março de 2020

Respeito às coisas alheias. Educando para uma sociedade melhor.





Paulinho era um menino que fora criado com todo amor e carinho pelos seus pais.
Estudava numa escola boa e confortável, tinha professora dedicada e amigos com quem se divertia nas horas de folga. Enfim, era um bom aluno.
Contudo, certa vez entrou na sua classe um garoto maior que veio transferido de outra escola. De personalidade envolvente, Roberto começou a dominar Paulinho, que passou a ver no novo amigo um líder.
Desse dia em diante, Paulinho mostrou fraco rendimento escolar, não fazia mais os deveres de casa, tornou-se malcriado e saía sempre à noite voltando tarde ao lar, sem que sua mãe soubesse onde tinha estado.
Não valeram conselhos e recomendações dos pais e da professora; o garoto cada vez mais mostrava indisciplina, desrespeito e desinteresse por tudo o que lhe fora ensinado até então.
Seus pais, muito preocupados, não sabiam mais o que fazer.
Nessa época, o pai de Paulinho começou a ter problemas de saúde. O coração estava seriamente comprometido e era necessário um tratamento rigoroso e muito cuidado.
Certo dia, Paulinho chegou tarde da noite e encontrou tudo fechado e silencioso. Ninguém em casa.
Sem saber o que fazer, procurou informações com um vizinho. Assim, recebeu a notícia de que seu pai passara mal e fora levado às pressas para o hospital.
Com o coração angustiado, correu até o hospital e encontrou sua mãe em prantos.
— Graças a Deus que você chegou, meu filho — disse ela.
— Como está papai? — perguntou, aflito.
— Está sendo atendido pelo médico, Paulinho, mas demoramos muito para vir e temo que o socorro chegue tarde.
— Mas, por que, mamãe? Por que não pediu para Aninha ligar logo de um telefone público?
— Eu pedi, meu filho, mas o telefone está quebrado.
Muito desapontado, o garoto lembrou-se de que fora ele mesmo e seu bando quem destruíra o aparelho por brincadeira. Gaguejando, insistiu:
— Mas tem um pronto-socorro próximo de nossa casa. Por que a senhora não solicitou uma ambulância?
Meneando a cabeça, a mãe informou algo desalentada:
— Tentamos, Paulinho... Mas a ambulância, infelizmente, estava com os quatro pneus cortados, serviço de um bando de garotos desocupados que andam por aí, segundo informaram.
Corando até a raiz dos cabelos, Paulinho lembrou-se que, também por divertimento, eles haviam estragado os pneus da ambulância que estava estacionada no pátio defronte o pronto-socorro.
Cheio de vergonha e arrependimento, em lágrimas, Paulinho confessou à sua mãe tudo o que fizera, e concluiu:
— Se o papai morrer, nunca mais vou me perdoar. Por minha culpa ele não recebeu a assistência urgente de que tanto precisava.
A mãezinha que ouvia calada afagou-lhe os cabelos e falou com carinho:
— Sempre é tempo de nos arrependermos de nossas ações más, meu filho. Ore e peça a Deus em favor do seu pai. Ele nunca deixa de nos amparar nas nossas necessidades.
Algum tempo depois, o médico veio avisar que estava tudo correndo bem e que o paciente logo estaria recuperado.
Cheios de alegria, mãe e filho se abraçaram, agradecendo a Deus que atendera às suas súplicas.
E, a partir daquele dia, Paulinho voltou a ser o menino que era antes, reconhecendo que o respeito à propriedade alheia é muito importante, especialmente às coisas públicas que prestam serviço inestimável à população, e que nunca sabemos quando nós também vamos precisar delas.
Que ele, ao invés de transmitir suas boas qualidades aos amigos indisciplinados, se deixara contaminar por eles.
Paulinho prometeu a si mesmo que faria tudo o que pudesse para que seus amigos também compreendessem que somente o respeito e o amor ao próximo poderão nos tornar pessoas melhores e mais felizes.Fiel às promessas de mudança interior que fizera a si mesmo, Paulinho procurou à companhia telefônica e a direção do pronto-socorro responsabilizando-se pelos estragos verificados e prontificando-se a pagar com seu trabalho os prejuízos que causara.

Tia Célia
Célia Xavier Camargo
Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita




Sugestões de perguntas:

1. Como é a cidade em que você vive?
2. Quais as belezas e quais as coisas feias de sua cidade?
3. Qual a maneira que temos de manter a cidade limpa?
4. Quem é responsável por manter a cidade limpa?
5. Você sabe o que é pichação? É correto?
6. Devemos conservar as placas de orientação nas ruas?
7. Como devem ser conservados os jardins públicos?
8. O que devemos fazer com o lixo?
9. Quem deve cuidar das calçadas que ficam em frente à sua casa?
10. Por que devemos cuidar da nossa cidade?
11. Quando você anda na rua e come um doce, o que faz com o papel?
12. O que você pensa das pessoas que riscam e arranham os transportes públicos?
14. Como devemos utilizar os banheiros públicos?


Reforçar que todos somos responsáveis pela conservação da cidade onde vivemos.


Tema: Responsabilidade social, cuidados com seu ambiente, ecologia e preservação do meio ambiente, educação para a convivência social.


Para pintar e reforçar o conteúdo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Rei Midas - Mitologia Grega. Tema: ambição.

Imagem google.

Midas era um rei, filho de Górdio, um camponês que foi feito rei pelo povo. Certa vez, o mestre e pai de criação do deus Baco, Sileno embriagou-se e se perdeu, foi encontrado pelo rei Midas que o tratou muito bem, oferecendo banquetes e cuidando dele. Baco resolveu presentear Midas, oferecendo a ele a oportunidade de escolher uma recompensa.
O que Midas escolheu foi o poder de transformar tudo que ele tocava em ouro, assim, seu pedido foi atendido, porém Sileno ficou um pouco contrariado pois achou uma péssima escolha. Midas foi feliz, transformando tudo em ouro e riquezas, até o momento em que ele percebeu que não podia mais comer, pois toda comida e bebida que ele pegava ou engolia se transformava em ouro.
Midas passou a odiar seu poder e pediu a Baco para livrá-lo daquela situação. Baco atendeu ao pedido e disse para Midas se lavar em um riacho e assim, acabar com o seu poder. Midas então se livrou daquilo e passou a ser um camponês, a odiar as riquezas e a adorar o deus Pã.
Certa vez, Pã desafiou Apolo para uma disputa, queriam ver quem produzia a melhor música, e para isso, chamaram o deus Tmolo para julgar. Apolo venceu a disputa com a aprovação de todos, menos a de Midas, que apoiava o deus Pã, assim, Apolo puniu a Midas colocando nele orelhas de asno.

Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/mitologia/midas.htm

Conversando sobre o texto:
Tema do texto: ambição, cobiça.
Midas já era um rei, portanto não precisava de nada que fosse material, porque você acha que ele aceitou a oferta de Baco?
Você acha que foi melhor para ele o poder de transformar tudo em ouro? Por que?
Depois que conseguiu o que tinha pedido o que aconteceu com o Rei Midas?

Jesus deixou um lindo ensinamento sobre a simplicidade:
Olhai os Lírios do Campo que não trabalham e nem fiam e no entanto, nem Salomão em toda a sua glória jamais se vestiu como um deles.
Olhai as aves do céu que não plantam e nem semeiam mas Deus as alimenta e as veste, quanto mais não há de alimentar a vós homens de pouca fé?
Jesus Cristo.

Lembrar que hábitos simples e consumo consciente, além de favorecer a vida espiritual, ajudam a natureza e os animais que às vezes são vítimas do lixo acumulado  pelos homens por consumirem sem cuidados.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

A terra e a minhoca. Leia poesia para suas crianças. A importância da minhoca.

Imagem google.



poema de Ruth Salles

Onde anda ela?
Pela terra.
Ela anda em ondas
e abre alas
entre os muros duros
sob o solo;
e os escuros muros
torna novos,
moles e macios
para a lavra.
Filtra finos rios
onde cava;
úmidos respiros
para as plantas.
Longos labirintos
ela trança,
onde a vida escorre,
que renova.
Como come o solo!
E ele logo
ao solo reverte
bem diverso.
Nasce de seu rastro?
Terra fértil.
A terra e a minhoca:
fina troca.

Para Colorir:
Após colorir, escrever no balãozinho o que a minhoca está falando sobre seu trabalho importante na terra.


Imagem google.

O que você acha que a minhoca está falando? Você sabe onde a minhoca vive e o que ela gosta de fazer?

Historinha com explicações sobre a importância do trabalho das minhocas.
Era uma vez uma menina que plantou várias sementinhas em um canteiro cheio de terra. Passaram-se alguns dias e nenhuma sementinha germinou. A menina se perguntou “O que será que falta para que as minhas sementes nasçam?” O pai da menina, vendo aquilo, foi até o canteiro verificar o que realmente estava faltando e viu que naquele canteiro não havia minhocas!
Mas o que são as minhocas, e por que elas são tão importantes?

As minhocas são animais invertebradosde corpo cilíndrico e alongado formado por vários anéis.
A minhoca é muito importante para o solo, por vários fatores. Em primeiro lugar, ela é detritívoraou seja, alimenta-se de restos orgânicos de vegetais e animais. Por ter esse tipo de alimentação, ela elimina em suas fezes restos alimentares que sofrem a ação de bactérias decompositoras. Essas bactérias, ao agirem sobre esses restos alimentares, produzem um material chamado de húmus.
O húmus é muito importante para o crescimento das plantas, pois contém nitrogênio, fósforo e potássionutrientes necessários para a planta crescer e se desenvolver.Além de produzir o húmus necessário para o crescimento das plantas, as minhocas, ao se movimentarem embaixo da terra, vão fazendo túneis, que favorecem a ventilação das raízes das plantas e a penetração da água das chuvas, o que colabora para a melhor absorção de água pelas raízes.
As minhocas podem viver em torno de 16 anos, reproduzindo-se muito rapidamente. Calcula-se que cada minhoca põe em torno de 15 milhões de ovos em toda a sua vida. Muita coisa, não?
Os solos que possuem grande quantidade de minhocas são considerados solos muito férteis, onde tudo o que se planta, nasce.
Mas e as sementinhas da menina, nasceram?
Como o pai da menina olhou no canteiro e viu que não havia minhocas, ele colheu algumas minhocas em outro local e as colocou no canteiro onde a menina havia plantado as sementinhas.
Depois de alguns dias, regando sempre, a menina observou que as plantinhas começaram a germinar. E, após algumas semanas, olha como o canteiro da menina ficou...



Paula Louredo
Graduada em Biologia
Fonte: https://escolakids.uol.com.br/minhocas.htm

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

História de uma semente. - CUIDADOS COM A NATUREZA, ECOLOGIA




Era só uma semente, um grão verde embalado tipo para presente.
Por fora não se nota o mundo que lá dentro mora.
Sol, água e chão e assim a vida surge de dentro de um grão.
Agora é broto, amanhã cresce e floresce, depois dá frutos e amadurece.
Nos da o ar para respirar, os frutos para nos alimentar.
Sombra fresca para que possamos contemplar toda natureza.
A generosa árvore ainda nos dá mais grãos para semear.
Ah natureza como és sabia, só nos basta nos conscientizar.

Fonte: blog da amiga Coruja Garatuja


Tema: cuidados com a natureza, ecologia.

Atividades sobre ecologia, clique AQUI

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O pássaro da sorte. Uirapuru - Lendas Brasileiras.

Trata-se do uirapuru, pássaro encantado da sorte e que tem como moradia as ricas florestas da Amazônia.
A história é um pouco triste. Mas o canto dessa ave é tão plangente e mavioso que vale a pena contar.
Começa com um índio tocando flauta na selva. E as índias jovens ouviam-no. Daí para procurar ver quem era o guapo índio que a tocava foi um só passo.
O segundo passo foi encontrar o músico e cair para trás com uma bruta decepção. Elas, tolinhas, achavam que coisa bonita só pode vir de gente bonita. E caprichosas, malcriadas, empurraram o índio feio para fora da clareira. Humilhado, ele então fugiu.
Na mesma hora as índias ouviram uma outra flauta tocada com delicadeza e doçura. E pensaram com esperança que talvez o tocador dessa nova flauta fosse um índio bonito. Seguiram pelas sendas da floresta, guiadas pelo cântico que cada vez parecia mais próximo. E não é que depararam, não com um índio, mas com um passarinho pousado num galho de árvore frondosa? Era o pássaro uirapuru. Uma das índias, a mais formosa e esguia, era também a melhor caçadora. E, como as outras, quis ferir o pássaro para que ele não fugisse e só cantasse para ela. Com arco e flecha, preparou-se. E, é claro, a ave caiu do galho.
Agora vem uma surpresa, tanto para as índias como para nós: uma vez por terra, o pássaro transformou-se num rapaz belíssimo.
Este índio, com um sorriso manso, dirigiu-se para a sua caçadora, enquanto todas as outras índias rezavam pela sua atenção e amor.
Estava tudo bem. Mas a primeira flauta começou a soar novamente: era a do índio feio.
As moças sabiam que ele queria se vingar dos maus tratos e procuraram rodear o índio bonito para escondê-lo. Mas o índio feio mandou rápido sua flecha, em direção do peito varonil do rival, só para assustá-lo.
E não é que aconteceu um encantamento milagroso?
Aconteceu, sim: o rapaz bonito se transformou num pássaro invisível, mas presente pelo seu canto. E as índias passaram, mesmo sem ver, a ouvir o trinado feliz.
Como é que se espalhou que o uirapuru dá sorte?
Ah, isso não sei, mas que dá, dá!


COMO NASCERAM AS ESTRELAS - DOZE LENDAS BRASILEIRAS - Clarice Lispector




Comentando a lenda: 

explicar que as lendas são antigas e muitas têm origem desconhecida, mas que não devemos maltratar os animais, ao contrário, cabe ao homem cuidar e preservar a natureza e os animais.

Serve como tema para o dia do Índio ou cuidados com a natureza, ecologia.

Atividade:

Pinte e reconte a história com tuas palavras:

Fonte da imagem: http://www.lipitipi.org/2012/04/producao-de-texto-dia-do-indio-lenda-do.html

sábado, 30 de julho de 2016

O Riacho.

Fonte da imagem:https://pixabay.com/pt/ribeiro-prado-ermo-angra-lago-1031675/

Um riacho da montanha, esquecendo-se de que devia sua água à chuva e a pequenos córregos, resolveu crescer até ficar do tamanho de um rio.
Pôs-se então a atirar-se violentamente de encontro às suas margens, arrancando terra e pedras a fim de alargar seu leito.
Mas quando a chuva acabou a água diminuiu. O pobre riacho viu-se preso entre as pedras que arrancara de suas margens e foi forçado a, com grande esforço, encontrar outro caminho para descer até o vale.

Moral: 

Quem tudo quer tudo perde.

Leonardo da Vinci.


Trabalhando o texto.

Explicar que riacho nada mais é que um pequeno rio. 
Como o rio ele depende das chuvas para manter o seu tamanho e sua saúde.
Para aprender a cuidar das águas clique http://www.smartkids.com.br/trabalho/ecologia

Perguntas:

Porque o riacho não era feliz?

Você não acha que ele já estava em um lugar muito bonito junto à natureza?

O que ele queria ser?

Será que ele agiu corretamente?

Assim somos nós. Cada um de nós tem o corpo perfeito para sua evolução, devendo então cuidar do seu corpo sem desejar ser diferente, pois na natureza, tudo tem seu valor assim como na humanidade, cada um é importante do jeito que é, devendo valorizar o que tem para poder lutar por um mundo melhor.

domingo, 17 de julho de 2016

O Sol e a Lua. Historinha para trabalhar ecologia.

Nunca ninguém diria, quando o Sol e a Lua se conheceram, que seria um caso de amor à primeira vista. Mas a verdade é que assim foi.
Ainda o mundo não era mundo e já os dois trocavam olhares de enlevo, já os dois se iluminavam como candeias acesas na escuridão do universo.
Quando, de uma enorme explosão cósmica, a Terra surgiu, logo o Sol e a Lua decidiram velar por aquele pedaço de matéria, que não era mais do que uma massa disforme e sem vida.
O Sol encarregou-se de tratar dos solos. E não tardou que altas montanhas se erguessem, que árvores frondosas enfeitassem os vales e que planícies infindáveis se fizessem perder no olhar.
Depois nasceram as pedras e sempre soube o Sol colocá-las no local preciso: ora no cimo dos montes escarpados, ora dispersas, salpicando o solo fértil das terras planas, até se tornarem areia fina, escondida sob os leitos silenciosos dos rios.
À Lua coube a tarefa de criar as águas. Águas profundas que dividiram grandes pedaços da Terra e águas mais serenas que desciam das montanhas e se alongavam pelas planícies.
Tudo perfeito. Mas acharam, o Sol e a Lua, que alguma coisa faltava naquele mundo à medida. E como sempre se haviam entendido, a novas tarefas se propuseram.
Assim surgiram animais de toda a espécie: grandes, pequenos, uns mais dóceis, outros mais atrevidos, uns que caminhavam pelo chão, outros que se aventuravam pelos ares e ainda outros que só habitavam o reino das águas.
Agora, sim. Todos viviam em harmonia: o mundo do Sol e o mundo da Lua. E eles continuavam cada vez mais enamorados.
O Sol aquecia a Terra e dava-lhe a vida. A Lua embalava-a e dava-lhe sonhos repousantes e noites lindas, tão claras que até pareciam dia.
Mas ― todas as histórias têm um senão ― certa altura em que Sol e Lua andavam entretidos nas suas tarefas, vislumbraram, bem lá no meio de uma planície, uma espécie de animal que não se lembravam de ter colocado onde quer que fosse.
Não voava, não nadava, nem andava de quatro patas. Pelo contrário, erguia-se como o pescoço de uma girafa e parecia querer ser o rei dos animais.
Decidiram vigiá-lo, não fosse ele perturbar o encanto daquele mundo.
Vigiaram dia e noite, noite e dia, sem interferir. E, ao longo dos séculos, no correr dos milénios, não gostaram do que viram.
―Então que faz ele às árvores que eu ergui? ― interrogava-se o Sol.
―E que faz ele das águas que eu pus a correr? ― indignava-se a Lua.
De comum acordo combinaram assustá-lo. Mandaram fortes raios de luz sobre a Terra, mas o animal protegeu-se em quantas sombras havia.
Mandaram trombas de água infindáveis, mas ele fechou-se no seu covil e de lá não saiu enquanto os rios não voltaram ao normal.
E tudo o que Sol e Lua puderam fazer não foi suficiente para parar aquela espécie, que ainda hoje habita um planeta chamado Terra e de quem diz ser seu legítimo dono.
Vocês já ouviram falar dele?
Pois nunca esse bichinho reparou no trabalho do Sol, nem no labor da Lua. Nem em quanto eles são apaixonados um pelo outro. Nem em quanto eles querem bem a esse planeta perdido na imensidão do Universo.
E é por tudo isto que vos contei, acreditem, que a Lua tem aquele ar sempre tão triste, quando, nas noites em que está cheia, ela nos olha sempre como num queixume.
E é também por causa disso que o Sol por vezes se esconde atrás de nuvens sombrias: vai buscar conforto à Lua e lembrar-lhe, sim, que nunca é demais lembrar, o quanto ele é apaixonado por ela.

Livro: Histórias Que Acabam Aqui.

Texto: Teresa Lopes

Ilustrações: Sara Costa - Domínio Público.

Tema: Ecologia, a ação do homem sobre a natureza.

Explicar que o homem não é dono do planetinha, que recebemos de Deus a oportunidade de usarmos suas riquezas com muito cuidado e respeito à natureza que é tão generosa nos fornecendo frutos e tudo o que precisamos para viver, mas sem abusar nem destruindo o que não nos pertence. Perguntar como é o mundo em que queremos viver.
Através do diálogo concluir que temos que cuidar do planeta para as novas gerações poderem dele usufruir também.

Levar imagens de destruição e depois solicitar que façam um desenho do mundo onde eles querem viver.




domingo, 19 de junho de 2016

A Gralha Azul. Folclore brasileiro.

Fonte da imagem:http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=65814&picture=grua-azul-em-santuario

Ave das regiões serranas, à gralha azul atribui-se a expansão das florestas de araucária, a qual, semeada pelo pássaro, estendeu-se por boa parte da região sul. O pássaro planta o pinhão depois de tirar-lhe a cabeça, pois ela apodrece o fruto, e planta-o com a parte mais fina para cima, facilitando a brotação.
A lenda da gralha azul conta sobre um caçador que, após matar uma destas aves, desmaia quando o estilhaço da pólvora volta para seu rosto e tem um sonho ou visão em que a gralha aparece, contando o que faz e fazendo-o pensar que, pela lei, o caçador é impedido de matar seu semelhante, mas a gralha azul, que cuida da propagação da floresta de pinheiros, é morta sem qualquer piedade.


Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000874.pdf

Tema: 

proteção aos animais, ecologia, cuidados com a natureza. 

Para pintar:

Fonte da imagem: https://pixabay.com/pt/p%C3%A1ssaro-gralhas-corvo-voar-147267/

sábado, 7 de maio de 2016

O esquilo ambicioso.

Fonte da imagem: http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=89000&picture=esquilo

Certa vez um esquilo encontrou um buraco existente no tronco de uma árvore grande e forte.
Era o abrigo ideal para o pequeno esquilo viver. Muito satisfeito da vida, mudou-se para lá.
A árvore passou a protegê-lo do vento, da chuva, do frio e dos animais selvagens, que sempre representavam um perigo.       
Contente, o esquilo passou a pensar em arrumar sua casa. Como a considerasse muito pequena, desejou aumentá-la.
Com seus dentes fortes e afiados, começou a roer as paredes para aumentar sua casa. Sonhava em ter uma família e precisaria de espaço para a esposa e os filhinhos que viriam.
Assim, ele aumentou o buraco fazendo mais um quarto, uma sala onde pudessem comer e um depósito para guardar as nozes que encontrasse. O inverno costumava ser rigoroso e era preciso armazenar o alimento de modo a não passarem fome.
O esquilo arrumou sua casa com muito amor, enfeitando e limpando para esperar a chegada da família.
Como não estava satisfeito com o que tinha, desejando sempre mais, foi aumentando a casa e fazendo novos cômodos.
Os outros moradores da árvore, passarinhos, insetos e pequenos animais, reclamaram:
— Esquilo, você está destruindo a nossa casa! A nossa amiga árvore está ficando fraca.
Ao que ele retrucava, indiferente:
— Vocês estão enganados. A árvore é forte e tem raízes robustas.
Certo dia, já no início do inverno, ele tinha saído para arrumar comida e demorou algumas horas. Ao voltar, teve uma grande surpresa. Olhou de longe para admirar a sua linda casa e estranhou:
— Onde está a minha casa, a árvore frondosa e amiga?...
Assustado, não podia acreditar no que seus olhos viam: A árvore, que era tão forte, tão firme, estava caída no chão!
Como desabara daquele jeito?
Tentando encontrar a razão daquele desastre, o esquilo chegou mais perto para ver o que havia acontecido, e notou que ele, sem perceber, havia-lhe roído as raízes, fazendo com que elas perdessem a força, com o imenso buraco que se fizera dentro do tronco da árvore.
O esquilo percebeu então, tarde demais, que ele próprio havia sido o responsável pela queda da árvore. Que, na sua ambição desmedida, havia destruído as condições da moradia que o Senhor concedera, não apenas a ele, mas também a todos os outros seres que a habitavam.
Bastaria que se tivesse contentado com o pouco que lhe tinha sido dado, para que ele pudesse ali viver longos anos em paz e segurança. Contudo, o desejo de ter sempre mais, fizera com que destruísse seu lar e o lar dos passarinhos, dos pequenos animais e dos insetos que ali viviam.
Agora, decepcionado e triste, o esquilo lamentava o erro que cometera. Estavam no início do inverno e era preciso procurar outro abrigo, se não quisesse ficar ao relento e exposto às intempéries.
Porém, ele tinha confiança em Deus. Sabia que, como havia encontrado aquele buraco, encontraria outro. Era preciso não desanimar e aprender com os próprios erros.
Então, humildemente, ele dirigiu-se aos companheiros de infortúnio que ali estavam, tristes, e lhes disse:
— Peço-lhes perdão. Cometi um grande erro e agora todos nós estamos sem um lar. Mas, não podemos desanimar. Prometo-lhes que encontraremos uma outra árvore para morar. Confiem em Deus!
As aves, os animaizinhos e os insetos ficaram mais animados, sentindo uma nova esperança brotar em seus corações.
E o esquilo, daquele dia em diante, nunca mais cometeria o mesmo erro, aceitando e adaptando-se às condições de vida que Deus lhe oferecesse.

Célia Xavier Camargo


Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita.

Moral da história: 

A ambição em demasia prejudica não só a o ambicioso como muitas vezes a natureza e toda a sociedade. 

Falar sobre os desmatamentos sem critério, pessoas que acumulam riquezas sem usar enquanto tantos não tem nem o que comer.

Temas: ambição demais não é legal, cuidados com a natureza, ecologia, empatia com os outros.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Linda e emocionante animação sobre texto de Saramago.

Linda e emocionante animação sobre texto de Saramago.



Uma animação bem curtinha e bonita. Podemos trabalhar os temas: ecologia, amor aos animais e cuidados com a  natureza. 

segunda-feira, 28 de março de 2016

A verdadeira história de Mogli o menino lobo.


Quem é Mogli?

Mogli é um personagem fictício criado em 1894, pelo escritor britânico/indiano Joseph Rudyard Kipling. Joseph nasceu em Mumbai na Índia, época em que a região era controlada pela Companhia Britânica das Índias Orientais.
O nome verdadeiro do personagem principal dessa história não é Mogli e sim Mowgli, que significa sapo na linguagem criada pelo autor.

Influências.

O tema abordado na época, já não era novidade, pois já existia um conto semelhante ao de Mogli, o conto de Rômulo e Remo, a história em que os gêmeos bebês foram criados por lobos que posteriormente fundariam a Antiga Roma.
Com a fama, o conto foi escrito por outros autores e inclusive a Disney não ficou de fora, pois em 1967, um filme baseado na história foi lançada pelo estúdio.
Pouco tempo depois, outra história ganhou fama com a relação entre homem e animal: A história de Tarzan.
Além de tudo, a história de Mogli é muito utilizada como referência às leis da sobrevivência dos escoteiros.

A verdadeira história de Mogli.


Certo dia, um guarda florestal encontrou um jovem talentoso em uma floresta na área central da Índia. Como o jovem, possuía algumas habilidades extraordinárias de caça e rastreamento, o guarda convidou Mowgli a se juntar no serviço florestal. A origem da suas habilidades, está atrelado em sua criação, pois o protagonista, teria sido criado por uma matilha de lobos.
Mowgli perdeu seus pais, após a um ataque de um tigre, quando ele ainda era um bebê. Incrivelmente, o bebê sobreviveu e foi encontrado e adotado pelos lobos. O bebê, teria sido batizado de Mowgli, que significa "SAPO", por ser pelado, não possuidor de uma camada de pelos, como os lobos.
O bebê cresce junto com seus irmãos lobos e aprende a caçar e outras habilidades que um humano normal, jamais conseguiria aprender. Além do mais, ele tinha uma capacidade única entre os lobos, a capacidade de retirar todos os espinhos do corpo facilmente de seus companheiros.
Com o passar do tempo, Mowgli encontrou uma aldeia de humanos e se deparou com um casal que teria perdido seu filho pelo mesmo tigre que teria matado os pais de Mowgli. O casal então,  resolve adotar o menino lobo.
O tigre que tirou a vida dos pais do garoto, ainda o persegue, ciente da situação, Mowgli bola uma emboscada para o tigre. O tigre cai em um barranco e é morto pisoteado por uma manada de búfalos. Após sua morte, sua pele é arrancada pelo menino lobo. Enquanto esfolava o tigre, um caçador avistou a cena e incita os moradores de uma aldeia a persegui-lo. Para piorar a situação, o caçador ainda captura os pais adotivos de Mowgli, enfurecido, ele envia búfalos e elefantes para a aldeia dos caçadores.
Por fim, Mowgli reencontra seus pais adotivos e decide aceitar a sua verdadeira natureza de um ser humano, passando a viver com eles.