quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A Raposa e as Uvas. Fábula de Esopo com atividades.

Fonte da imagem:http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=68142&picture=ouro-fox
Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, penduradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns cachos de exuberantes uvas negras, e o mais importante, maduras.
Não pensou duas vezes, e depois de certificar-se que o caminho estava livre de intrusos, resolveu colher seu alimento.
Ela então usou de todos os seus dotes, conhecimentos e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.
Desolada, cansada, faminta, frustrada com o insucesso de sua empreitada, suspirando, deu de ombros, e se deu por vencida.
Por fim deu meia volta e foi embora. Saiu consolando a si mesma, desapontada, dizendo:
"Na verdade, olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio."

Autor: Esopo.


Moral da História:

Ao não aceitar nossas limitações, perdemos a oportunidade de corrigir nossas falhas...



Analisar a frase:

"Na verdade, olhando com mais atenção, percebo agora que as uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio."


Perguntas:

Porque a raposa falou que as uvas estravam estragadas?
Não dar a resposta de pronto, aguardar que pensem.

Ela poderia fazer algo para alcançar as uvas?

Valeu a pena tanto esforço?  - seria válido se ela reconhecesse que não conseguiria.

Você acha que a atitude dela quando disse que as uvas estavam estragadas foi correta?

Você recorda de ter tomado essa atitude alguma vez?

Você entende e reconhece as tuas limitações?

De que serve reconhecermos nossas limitações, apenas para nos conformarmos ou para lutar e nos tornarmos melhores?


Atividade: 

dramatização ou teatro reproduzindo a moral da história com outra situação vivida pela criança, como dificuldades na escola, em casa, com amigos.

Pedir que as crianças escrevam um final diferente caso a raposa tivesse reconhecido que não poderia alcançar as uvas.

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