segunda-feira, 30 de julho de 2018

A PORTA.

Imagem google.


Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.
Sempre que fazia prisioneiros, não os matava: levava- os a uma sala onde havia um grupo de arqueiros de um lado e uma imensa porta de ferro do outro, sobre a qual viam- se gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue.
Nesta sala ele os fazia enfileirar- se em círculo e dizia- lhes, então:
"Vocês podem escolher entre morrerem flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta, e por mim serem lá trancados".
Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
Ao terminar a guerra, um soldado que por muito tempo servira ao rei, dirigiu- se ao soberano:
- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga soldado!
- O que havia por detrás da assustadora porta?
- Vá e veja você mesmo.
O soldado, então, abre vagarosamente a porta e, à medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente...
E finalmente ele descobre surpreso que...
A porta se abria sobre um caminho que conduzia à LIBERDADE!
O soldado, admirado, apenas olha seu rei, que diz:
- Eu dava a eles a escolha, mas preferiam morrer a arriscar- se a abrir esta porta!

Para os maiores de 11 anos.

O medo – Vencendo o medo.
Você acha que por parecer assustadora, e mostrar gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue, significa que encontrariam a morte do outro lado da porta?

Qual situação representava um perigo concreto, a morte certa pelos arqueiros do Rei, ou enfrentar a porta que parecia tão assustadora, mas ninguém podia afirmar o que tinha do outro lado?
Na sua vida, você sabe distinguir os perigos reais dos imaginários?

Atividade: 

de acordo com o número de crianças, dividir em grupos onde serão discutidas as perguntas acima. Cada um poderá citar alguma experiência de sua vida, e todos sugerirão as soluções.
Ao final, o orientador deverá dirigir as respostas e juntos concluir como enfrentar as situações difíceis vencendo o medo e buscando novas maneiras de resolver os problemas.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Quando eu me sinto triste. Falando das emoções. Triste/Alegre.

Quando eu me sinto triste.


Fonte da imagem:

https://pixabay.com/pt/boneca-palha%C3%A7o-triste-banco-1636124/




Quando me sinto alegre.




Fonte da imagem: https://pixabay.com/pt/menina-m%C3%A3e-filha-pessoas-fam%C3%ADlia-2480361/


  1. 1. EMOÇÕES
  2. 2. TRISTE QUANDO ME SINTO
  3. 3. TRISTE FELIZ QUANDO ME SINTO

  4. 4. Quando estou triste sinto-me como se alguém tivesse tirado todas as cores às coisas que me rodeiam… Como se tudo fosse cinzento, triste, desolado
  5. 5. Quando estou triste, apetece-me chorar… e chorar…
  6. 6. …chorar tanto até fazer um rio!
  7. 7. Apetece-me ir para a cama e cobrir a cabeça com os cobertores… E ficar lá até a tristeza me passar.
  8. 8. Algumas coisas deixam-me mesmo muito triste: Quando ouço o pai e a mãe a discutirem…
  9. 9. Quando fico doente E não me sinto bem.
  10. 10. É natural sentirmo-nos tristes… Mas falar com alguém sobre a nossa tristeza pode fazer-nos bem. Partilhar os teus sentimentos pode fazer com que te sintas melhor
  11. 11. Quando me sinto triste, tento ser simpático e delicado comigo mesmo. Gosto de ficar num banho de espuma quentinho
  12. 12. Ou ouvir a minha música preferida
  13. 13. Por vezes basta-me estar com os amigos e com a família para me sentir melhor...mesmo que não me apeteça falar.
  14. 14. Mas o melhor de tudo é quando uma pessoa simpática me dá um grande abraço e diz: - Não te preocupes, tudo isso vai passar.
  15. 15. Quando me sinto feliz apetece-me PULAR de alegria.
  16. 16. Quando me sinto feliz, ando todo sorridente e tudo à minha volta parece especialmente maravilhoso…
  17. 17. Às vezes, rio tanto, tanto …que até me dói a barriga! Rir à gargalhada faz-me sentir tão bem!
  18. 18. São muitas as coisas que me fazem sentir feliz: Estar com os amigos…
  19. 19. Fazer bolachas com a avó…
  20. 20. Ou quando o meu pai me leva para acampar e nos sentamos perto da fogueira a comer. Costumamos falar e rir muito.
  21. 21. À noite, olhamos o céu cheio de estrelas… e tudo parece tão calmo.
  22. 22. Quando me sinto feliz tenho mais paciência e não me zango por causa de pequenos problemas…
  23. 23. e sinto-me mais simpático e amigo dos outros!
  24. 24. Quando me sinto feliz posso ajudar os outros, que se sentem tristes ou zangados, a sentirem-se melhor. Ajudar as outras pessoas a sentirem-se felizes, faz-me sentir mesmo muito bem!
  25. 25. A felicidade é um sentimento fantástico! Faz-me gostar de mim e sentir-me bem comigo mesmo. FIM

Na sequência dessa historinha, vem outra "Quando me sinto Zangado", para ver imagens, acesse o link: https://pt.slideshare.net/Alzira74/quando-eu-me-sinto-triste 


Atividades:

Escreva ou desenhe no livro na página à esquerda, o que te deixa triste, e na direita o que te deixa alegre:

Fonte da imagem: google


Outra atividade:

Reunir as crianças em dois grupos que vão criar em conjunto uma historinha em que um amigo está triste e o que fariam para ajudá-lo a ficar feliz. A historinha será ilustrada e com os balõezinhos de diálogo. Finalizada a tarefa, grampear as folhas como se fosse um gibi. Cada grupo apresenta para o outro, assim vão ver como podem ajudar os amigos.

A Bruxa e o Caldeirão.

Fonte da imagem: https://pixabay.com/pt/casa-da-bruxa-a-bruxa-halloween-836849/

Quando preparava uma sopa com uns olhinhos de couve para o jantar, a bruxa constatou que o caldeirão estava furado. Não era muito, não senhor. Um furo pequeníssimo, quase invisível. Mas era o suficiente para, pinga que pinga, ir vertendo os líquidos e ir apagando o fogo. 
Nunca tal lhe tinha sucedido.
Foi consultar o livro de feitiços, adquirido no tempo em que andara a tirar o curso superior de bruxaria por correspondência, folheou-o de ponta a ponta, confirmou no índice e nada encontrou sobre a forma de resolver o caso. Que haveria de fazer? Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno. De que forma poderia ela agora preparar as horríveis poções? 
Para as coisas mais corriqueiras tinha a reserva dos frascos. Mas se lhe aparecia um daqueles casos em que era necessário preparar na hora uma mistela? Como o da filha de um aldeão que engolira uma nuvem e foi preciso fazer um vomitório especial com trovisco, rosmaninho, três dentes de alho, uma semente de abóbora seca, uma asa de morcego e cinco aparas de unhas de gato. Se a moça vomitou a nuvem? Pois não haveria de vomitar? Com a potência do remédio, além da nuvem, vomitou uma grande chuvada de granizo que furou os telhados das casas em redor.
Era muito aborrecido aquele furo no caldeirão. Nem a sopa do dia-a-dia podia cozinhar. Mantinha-se a pão e água, que remédio, enquanto não encontrasse uma forma de resolver o caso. Matutou dias seguidos no assunto e começou a desconfiar se o mercador que lhe vendera o caldeirão na feira há muitos anos atrás a não teria enganado com material de segunda categoria. A ela, bruxa inexperiente e a dar os primeiros passos nas artes mágicas, podia facilmente ter-lhe dado um caldeirão com defeito.
Decidiu então ir à próxima feira e levar o caldeirão ao mercador. Procurando na secção das vendas de apetrechos de cozinha, a bruxa verificou que o mercador já não era o mesmo. Era neto do outro e, claro, não se lembrava – nem podia – das tropelias comerciais do seu falecido avô. Ficou desapontada. Perguntou-lhe, todavia, o que podia fazer com o caldeirão furado. O mercador mirou-o, remirou-o, sopesou-o com ambas as mãos e disse:
 – Este está bom é para você pôr ao pé da porta a fazer de vaso. Com uns pés de sardinheiras ficava bem bonito. A bruxa irritou-se com a sugestão e, não fosse a gente toda ali na feira a comprar e a vender, transformava-o em onagro. Acabou por dizer: – A solução parece boa, sim senhor. Mas diga-me cá: Se ponho o caldeirão a fazer de vaso, onde cozinho eu depois? – Neste novo que aqui tenho e com um preço muito em conta... A bruxa olhou para o caldeirão que o mercador lhe apontava, sobressaindo num monte de muitos outros, de um brilhante avermelhado, mesmo a pedir que o levassem. A bruxa, que tinha os seus brios de mulher, ficou encantada.
O mercador aproveitou a ocasião para tecer os maiores elogios ao artigo, gabando a dureza e a grossura do cobre, os rendilhados da barriga, o feitio da asa em meia lua, a capacidade e o peso, tão leve como um bom caldeirão podia ser, fácil de carregar para qualquer lado. – Pois bem, levo-o. O mercador esfregou as mãos de contente. – Mas aviso-o – acrescentou a bruxa. – Se lhe acontecer o mesmo que ao outro, pode ter a certeza de que o transformarei em sapo. O mercador riu-se do disparate enquanto embrulhava o artigo.
Os anos foram passando e a bruxa continuou no seu labor. Até que um dia deu por um furo no novo e agora velho caldeirão. Rogou uma praga tamanha que o neto do segundo mercador que lho vendera, a essa hora, em vez de estar a comer o caldo na mesa com a família, estava num charco a apanhar moscas.

Fonte da imagem:amphibian-1298147_960_720


 José Leon Machado Ilustrações de Alexandre Bandeira Rodrigues - Domínio Público.

Atividades: 

Para colorir:





Faça a atividade e depois pinte o desenho.



Escreva  outro final em que a bruxa não faça um feitiço para o mercador e sejam todos felizes. Após faça um desenho livre.




A bruxa do bem
ajuda crianças,
só planta hortaliças,
e canta também.

Enfeita com flores
a casa limpinha
cultiva amores
não fica sozinha.

A bruxa do bem,
cuida de todos,
sem olhar a quem.

Jeanne Geyer

Estimular que as crianças criem poesias ou rimas com o assunto. 
Lembre-se: a criatividade é tudo, mostrar que para tudo existem muitas maneiras de ser e agir.

domingo, 22 de julho de 2018

Uma Joaninha Diferente - Inclusão

Imagem google.


Era uma vez uma joaninha que nasceu sem bolinhas... Por isso ela era diferente. As outras joaninhas não lhe ligavam nenhuma. Cada uma com as suas bolinhas, passavam a vida a dizer que ela não era uma joaninha. A joaninha ficava triste, pensando nas bolinhas e no que poderia fazer… Comprar uma capa de bolinhas? Ou, quem sabe, ir-se embora para longe, muito longe dali? Ela pensava e pensava… Sabia que não seriam as bolinhas que iriam dizer se ela era uma joaninha verdadeira ou não. Mas as outras joaninhas não pensavam assim. Então ela resolveu não dar mais importância ao que as outras joaninhas pensavam e continuou a sua vida de joaninha sem bolinhas… Até que um dia, as joaninhas reunidas resolveram expulsar do jardim aquela que para elas não era uma joaninha! Sabendo que era uma autêntica joaninha, mesmo sem bolinhas, teve uma ideia… Contou tudo ao besouro preto, que é parente distante das joaninhas. Decidiram ir a casa do pássaro pintor e contaram-lhe o que estava a acontecer. O pássaro pintor, então, teve uma ideia. Pintou tão bem o besouro, que ele ficou a parecer uma joaninha verdadeira… E lá foram os dois para o jardim: a joaninha sem bolinhas e o besouro disfarçado. No jardim, ninguém percebeu a diferença. E com festa receberam a nova joaninha. A joaninha sem bolinhas, que a tudo assistia de cima de uma folha, pediu um minuto de atenção e, limpando a pintura que disfarçava o besouro preto, perguntou:  - Afinal… quem é a verdadeira joaninha?

  1. Tema: Inclusão

  1. Fonte: https://pt.slideshare.net/bethinhapm/slides-joaninhadiferente?next_slideshow=1
Para colorir:

Pinte a nossa amiguinha sem as bolinhas e a outra com as bolinhas.



Para refletir:  somos todos diferentes uns dos outros, e cada um de nós deve ser amado e aceito assim como é. 
Então, vamos respeitar as diferenças e entender que o importante não é ser alto ou baixo, gordinho ou magro, ter cabelos lisos ou crespos, o que realmente importa para Deus é o amor que temos e como ajudamos os outros sendo solidários e amigos em todas as horas.