Fonte da imagem: https://www.smartkids.com.br/trabalho/meio-ambiente
Paulinho era
um menino que fora criado com todo amor e carinho pelos seus pais.
Estudava
numa escola boa e confortável, tinha professora dedicada e amigos com quem se
divertia nas horas de folga. Enfim, era um bom aluno.
Contudo,
certa vez entrou na sua classe um garoto maior que veio transferido de outra
escola. De personalidade envolvente, Roberto começou a dominar Paulinho, que
passou a ver no novo amigo um líder.
Desse dia em
diante, Paulinho mostrou fraco rendimento escolar, não fazia mais os deveres de
casa, tornou-se malcriado e saía sempre à noite voltando tarde ao lar, sem que
sua mãe soubesse onde tinha estado.
Não valeram
conselhos e recomendações dos pais e da professora; o garoto cada vez mais mostrava
indisciplina, desrespeito e desinteresse por tudo o que lhe fora ensinado até
então.
Seus pais,
muito preocupados, não sabiam mais o que fazer.
Nessa época,
o pai de Paulinho começou a ter problemas de saúde. O coração estava seriamente
comprometido e era necessário um tratamento rigoroso e muito cuidado.
Certo dia,
Paulinho chegou tarde da noite e encontrou tudo fechado e silencioso. Ninguém
em casa.
Sem saber o
que fazer, procurou informações com um vizinho. Assim, recebeu a notícia de que
seu pai passara mal e fora levado às pressas para o hospital.
Com o
coração angustiado, correu até o hospital e encontrou sua mãe em prantos.
— Graças a
Deus que você chegou, meu filho — disse ela.
— Como está
papai? — perguntou, aflito.
— Está sendo
atendido pelo médico, Paulinho, mas demoramos muito para vir e temo que o
socorro chegue tarde.
— Mas, por
que, mamãe? Por que não pediu para Aninha ligar logo de um telefone público?
— Eu pedi,
meu filho, mas o telefone está quebrado.
Muito
desapontado, o garoto lembrou-se de que fora ele mesmo e seu bando quem destruíra
o aparelho por brincadeira. Gaguejando, insistiu:
— Mas tem um
pronto-socorro próximo de nossa casa. Por que a senhora não solicitou uma
ambulância?
Meneando a
cabeça, a mãe informou algo desalentada:
— Tentamos,
Paulinho... Mas a ambulância, infelizmente, estava com os quatro pneus
cortados, serviço de um bando de garotos desocupados que andam por aí, segundo
informaram.
Corando até
a raiz dos cabelos, Paulinho lembrou-se que, também por divertimento, eles
haviam estragado os pneus da ambulância que estava estacionada no pátio
defronte o pronto-socorro.
Cheio de
vergonha e arrependimento, em lágrimas, Paulinho confessou à sua mãe tudo o que
fizera, e concluiu:
— Se o papai
morrer, nunca mais vou me perdoar. Por minha culpa ele não recebeu a
assistência urgente de que tanto precisava.
A mãezinha
que ouvia calada afagou-lhe os cabelos e falou com carinho:
— Sempre é
tempo de nos arrependermos de nossas ações más, meu filho. Ore e peça a Deus em
favor do seu pai. Ele nunca deixa de nos amparar nas nossas necessidades.
Algum tempo
depois, o médico veio avisar que estava tudo correndo bem e que o paciente logo
estaria recuperado.
Cheios de
alegria, mãe e filho se abraçaram, agradecendo a Deus que atendera às suas
súplicas.
E, a partir
daquele dia, Paulinho voltou a ser o menino que era antes, reconhecendo que o
respeito à propriedade alheia é muito importante, especialmente às coisas
públicas que prestam serviço inestimável à população, e que nunca sabemos
quando nós também vamos precisar delas.
Que ele, ao
invés de transmitir suas boas qualidades aos amigos indisciplinados, se deixara
contaminar por eles.
Paulinho
prometeu a si mesmo que faria tudo o que pudesse para que seus amigos também
compreendessem que somente o respeito e o amor ao próximo poderão nos tornar pessoas
melhores e mais felizes.Fiel às promessas de mudança interior que fizera a si
mesmo, Paulinho procurou à companhia telefônica e a direção do pronto-socorro
responsabilizando-se pelos estragos verificados e prontificando-se a pagar com
seu trabalho os prejuízos que causara.
Tia Célia
Célia Xavier
Camargo
Fonte: O
Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita
Sugestões de
perguntas:
1. Como é a
cidade em que você vive?
2. Quais as
belezas e quais as coisas feias de sua cidade?
3. Qual a
maneira que temos de manter a cidade limpa?
4. Quem é
responsável por manter a cidade limpa?
5. Você sabe
o que é pichação? É correto?
6. Devemos
conservar as placas de orientação nas ruas?
7. Como
devem ser conservados os jardins públicos?
8. O que
devemos fazer com o lixo?
9. Quem deve
cuidar das calçadas que ficam em frente à sua casa?
10. Por que
devemos cuidar da nossa cidade?
11. Quando
você anda na rua e come um doce, o que faz com o papel?
12. O que
você pensa das pessoas que riscam e arranham os transportes públicos?
14. Como
devemos utilizar os banheiros públicos?
Reforçar que
todos somos responsáveis pela conservação da cidade onde vivemos.
Tema: Responsabilidade social, cuidados com seu ambiente, ecologia e preservação do meio ambiente, educação para a convivência social.
Para pintar e reforçar o conteúdo.
Um comentário:
Adorei a história, salvei para contar para meus netos.
Um abraço,
Sônia
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