Fonte da imagem:http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=113998&picture=azul-barco-branco
Era uma vez
um barquinho muito, muito infeliz.
Vivia
embrulhado, tinha enjoo do balanço do mar.
Era só
começar a navegar e ele a passar mal, a marear.
Os peixinhos
riam dele e, para piorar a situação, ficavam indo e vindo à sua frente, de pura
molecagem, aumentando a aflição.
— Quem
mandou nascer barquinho? — brincava uma gaivota.
— Mas eu não
nasci assim, sua boboca!
Por que não
me deixaram ser árvore a vida inteira, parada num só lugar, sem este vai-e-volta,
sem este vem-e-vai?
— reclamava
o pobrezinho
— Puxa
vida... Ai, ai, ai!
Seu dono, um
velho pescador, nem notava o problema do coitado.
Todo dia, de
manhã cedo, saía atrás de peixe, sem domingo nem feriado.
Não tinha
folga o barco enjoado.
Mas um belo
dia, tudo mudou!
Todo
contente, o pescador apareceu com um barco bem novinho.
Era amarelo
e cor de vinho.
E o outro se
aposentou.
Desde este
dia, quanta alegria!
Não precisa
mais ir para o mar, nem marear.
Fica na
areia, tomando sol numa boa, olhando de longe a pescaria.
No barco
enjoado o velho escreveu “peixe fresco todo dia” para atrair a freguesia.
Esta sim era
a vida que ele queria!
Quem souber
o autor favor informar para dar os créditos.
Fixação da
história:
O barquinho
era feliz? - Não -
Por quê?
Os peixinhos
ajudavam o barquinho ou pioravam a vida dele?
Qual era o
desejo do barquinho? – ter continuado a ser uma árvore.
O que
aconteceu que mudou a vida do barquinho?
Quais eram
as cores do novo barquinho?
E o que
aconteceu então com o nosso barquinho, ele ficou alegre ou triste?
Pedir que as
crianças inventem um outro final para a história desde que o barquinho fique
feliz também.
Tema:
proteção à natureza, em especial às árvores.
Amor aos
animais – peixinhos, gaivota, explorar os animais marítimos.
Fazer um
barco de papel:
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